Vacinas

Inicialmente é importante saber se o seu cão bebeu o colostro (leite produzido no começo da lactação) de sua mãe e se ela tinha sido vacinada.
O colostro é rico em anticorpos maternos que protegerão o filhote nas primeiras 8 semanas da vida.
A vacina deve ser administrada a 1ª dose aos 45 dias de vida e as subseqüentes em intervalos de 30 dias entre as aplicações.
É muito importante que seu filhote receba todas as doses, pois elas o protegerão contra várias doenças ao longo da vida. Evite levar seu animal para rua antes dele receber todas as doses, são elas:
1ª dose - aos 45 dias- Octuplas
2ª dose - aos 90 dias - Octuplas
3ª dose - aos 120 dias - Octuplas + anti-rábica.
Anualmente, repetir uma dose de cada vacina.

Vermífugos
O esquema ideal de vermifugação inicia-se duas semanas após o nascimento e deve ser repetido com 4, 8, e 12 semanas de idade e aos 4, 5 e 6 meses.
Nas primeiras vermifugações, quando o filhote ainda se encontra junto à mãe, deve-se vermifugar a mãe para evitar reinfestações. Os cães adultos devem ser vermifugados pelo menos duas vezes ao ano ou conforme orientação do seu veterinário.
Displasia
SOMENTE POR UM ACIDENTE GENÉTICO NUNCA POR IRRESPONSABILIDADE
Displasia coxofemoral é a má formação das articulações coxofemorais, incidindo em todas as raças, principalmente nas grandes e de crescimento rápido. Sua transmissão é hereditária, recessiva, intermitente e poligênica. Fatores nutricionais, biomec�nicos e de meio ambiente, associados à hereditariedade, pioram a condição da displasia. A suspeita ao exame clínico é possível, mas é o estudo radiográfico, normalmente a partir dos doze meses completos de idade na maior parte das raças, mediante posicionamento correto do animal, que define o diagnóstico. Para tanto o paciente deve estar livre de qualquer reação.Este estado é atingido com a anestesia geral, de preferência. O paciente deve estar posicionado em decúbito dorsal, membros posteriores estendidos caudais mentem de igual comprimento, paralelos entre si e em relação á coluna vertebral, rotacionados medialmente, de tal forma que as patelas se sobreponham aos sulcos trocleares. A pelve não pode estar inclinada. Na identificação mínima do filme deverá constar o número de registro do cão, data de nascimento e data do exame radiográfico. A subluxação, normalmente como primeiro sinal radiográfico, pode levar à artrose secundária, assim denominada se desenvolver secundariamente a uma outra alteração, no caso a displasia.O controle desta má formação se faz através de uma seleção radiográfica de todos os animais utilizados na reprodução.O índice de Norbeg é utilizado para o diagnóstico.Modernamente o tratamento medicamentoso tem se baseado em produtos com capacidade anabolizante da cartilagem articular degenerada.Unitermos: displasia hereditária, estudo radiográfico, subluxação, índice de Norbeg.
Uma questão de diagnóstico?
Um exame clínico apropriado não é suficiente para o diagnóstico da displasia. Definitivamente será radiográfico, mediante imagem de qualidade e animal corretamente posicionado.Conceito: é a má formação das articulações coxofemorais. Índice em todas as raças, principalmente nas grandes e de crescimento rápido. Atinge os dois sexos, podendo comprometer uma articulação (aproximadamente 10%) ou ambas. Histórico: Schnelle (1936) descreveu pela primeira vez a displasia coxofemoral e Konde (1947) comentou sua origem hereditária. Schales (1959) a descreveu como má formação e indicou o exame radiográfico para o diagnóstico. Wayne e Riser (1964) relacionaram o crescimento rápido e precoce e ganho de peso de pastores alemães com transmissão genética. Henricson,Norberg e Olsson (1966) consideraram-na como má formação hereditária e a subluxação como conseqüência da alteração anat�mica.Transmissão: hereditária, recessiva, intermitente e poligênica (alguns autores têm considerado 20 genes). Fatores nutricionais, biomec�nicos e de meio ambiente (multifatorial), associados à hereditariedade, pioram a condição da displasia.Recomenda-se fundamentalmente evitar os traumas, sejam eles da obesidade, dos locais escorregadios, etc...
DISPLASIA
Etiopatogenia:as estruturas que auxiliam na manutenção das articulações são: cápsula articular, ligamento acetabular transverso, musculatura da região, ligamento redondo, pressão negativa articular e aplicação do acetábulo pelo lábio glenoidal ou ligamento acetabular.Pesquisadores têm fundamentado seus estudos nas modificações bioquímicas do líquido sinovial, como a diminuição do cloro (carga negativa) e aumento do sódio e potássio (cargas positivas). Em função destas alterações ocorre um aumento da osmolaridade, que traz como consequência o aumento da quantidade do mesmo líquido e a sinovite com desidratação da cartilagem articular. A partir deste instante desenrola-se uma seqüência de outros episódios, tais como: aumento da pressão intra articular, aumento da tensão sobre as estruturas moles que mantém a articulação, afrouxamento destes tecidos moles, perda da intimidade articular, arrasamento (ossificação ou calcificação) ou não da cavidade acetabular (aspesto medial), subluxação (deslocamento lateral da cabeça femoral, normalmente como primeiro sinal radiográfico), edema, ruptura parcial ou total do ligamento redondo, micro fraturas acetabulares criminais e por fim a artrose secundária (secundária porque se desenvolve secundariamente a outra alteração - a displasia). Há que se considerar ainda a hipótese de que a displasia é uma má formação biomec�nica, resultante de uma disparidade entre o desenvolvimento da massa muscular pélvica e o rápido crescimento do esqueleto (Figura 1).

Figura 1. À esquerda desenho de uma articulação coxofemoral normal e an�mala à direita. Forças articulares anormais inclinam para baixo a cabeça e colo femorais, modificam a anatomia da cavidade acetabular, rompem o ligamento redondo e espessam o colo femoral.
De acordo com o método estabelecido por Norberg-Olsson os graus vão de 0 a 4 e é para a nomenclatura Internacional de uso obrigatório.
" Grau 0 Livre de displasia
" Grau 0 a 1 Suspeito de displasia
" Grau 1 Displasia leve
" Grau 2 Displasia média
" Grau 3 Displasia grave
" Grau 4 Displasia grave
Os "a" são grau 0, 0 a 1 e 1
GRAU 0: Este animal é LIVRE com uma cadeira sem críticas e ele é o mais indicado para a criação. É SÃO e é Chamado NORMAL.
GRAU 0 a 1: São aqueles que não são 0, mas também não chegam a 1. Não se considera enfermo. É chamado QUASE NORMAL e também é considerado SÃO. Não apresenta sintomas de displasia, apenas uma variação Mínima da norma, que pode ser considerada como uma variação anat�mica de articulações sãs.
GRAU 1: Displasia LEVE com apenas um pequeno deslocamento da cabeça do fêmur e achatamento muito pequeno do acetábulo.
GRAU 2: Displasia MÉDIA com alterações anat�micas muito evidentes e se observa bem a cabeça do fêmur deslocada e o acetábulo mais plano.
GRAU 3 e 4: São GRAVES com alterações muito evidentes. Apresenta subluxação (não há contato entre as (superfícies ósseas articulares) ou luxação (ruptura do ligamento redondo). O colo e a cabeça do fêmur estão muitos deformados com a forma característica de cogumelo. O bordo acetabular também está alterado e a profundidade do acetábulo muito diminuído.
Alimentação
Uma vez que o filhote se alimenta várias vezes ao dia e em pequenas quantidades, recomendamos alimentá-los 3 vezes por dia até atingir 6 meses de idade, quando então reduziremos para 2 refeições diárias. Estabeleça horários fixos, além de você controlar a quantidade de comida ingerida pelo cão, você evita que outros animais e insetos contaminem a ração do seu cão.
O que nunca deve faltar ao seu cão é água limpa e fresca. No caso de querer fazer a troca de ração é importantíssimo entender que, ao contrário de nós, que possuímos um aparelho digestivo capaz de digerir qualquer alimento, o aparelho digestivo do cão desenvolve uma flora intestinal específica para o tipo de alimento que ele está recebendo. Por isso, ao trocar a ração é importante fazer a adaptação paulatinamente, misturando a ração nova e a antiga em partes iguais e aos poucos ir deixando só a nova.
Caso a adaptação seja impossível, esteja preparado para enfrentar uma bela diarréia.
Sugestão:
Até os 6 aos 8 meses de idade alimentar com ração filhote, sugerimos:
Ração PRO PLAN PUPPY
A partir de 6 a 8 meses já pode dar ração de adulto, sugerimos:
Ração PRO PLAN ADULT COMPLETE


Consulte o médico veterinário de sua confiança que poderá ajudar a escolher a melhor alimentação para seu cão.
DOSE RECOMENDADA
Peso do Cão (kg) Desmame - 3 meses 3 a 5 meses 5 a 8 meses 8 a 12 meses Acima de 12 meses
Médio(9 a 22kg) (70 - 180g) (135 - 225g) (160 - 225g) (135 - 180g) PRO PLAN® Adult Complete
Grande (22 a 34kg) (135 - 315g) (180 - 390g) (225 - 360g) (225 - 300g) (225 - 390g)
